Já faz algum não tempo em que não te escrevia, que te deixei em cima da minha mesa-de-cabeceira, e tu à espera que tu te abrisse e te contasse todas as minhas novidades. Quando acordava e quando me deitava, olhava sempre para ti e pensava no que escrever, mas não havia nada de novo que eu pudesse partilhar contigo. Nem mesmo agora existe alguma novidade que eu te possa contar.
Todo o tempo que passou e eu sem nada para te contar, e tudo permaneceu igual, tal como tudo tinha ficado. Há pessoas que pensam <<como é que é possível que uma pessoa tão jovem como tu possa pensar que alguma vez consegue enfrentar uma vida simplesmente sozinha?>> E quanto mais penso nisso, mais penso que preciso de falar com alguém, e esse alguém ultimamente tens sido tu. E penso que preciso de partilhar contigo todas as minhas lembranças, todas as minhas aventuras e todas as vezes em que o passado aparece à tona sem mais nem menos, e faz com que as memórias pareçam que, tudo o que se passou, tivesse sido como ontem, e com isso, faz-me perceber o quão especial foi.
Por vezes magoa-me pensar o que fiz de mal no passado e penso no que poderia fazer para o remediar, mas se isso aconteceu, foi somente porque teve de acontecer. E se eu tivesse uma máquina do tempo…….nada disso, eu não mexeria no tempo, porque não pudemos mudar o passado, pois porque o que está feito, feito está!

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